Organizar, administrar e executar, em todo o território nacional, a formação profissional rural e a promoção social de jovens e adultos, homens ou mulheres do meio rural. Este é o trabalho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS (Senar/MS), que tem à frente de sua superintendência, o jovem Engenheiro Agrônomo Lucas Galvan.
Natural de Araçatuba (SP), Galvan veio ainda pequeno para Bataguassu, no interior de Mato Grosso do Sul, onde sua família possuía propriedades rurais.
Atraído pela Agronomia ainda criança, quando acompanhava as atividades da família no campo, ele formou-se pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Desde então, exerceu o cargo de diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) e diretor executivo da Famasul. É produtor rural no Município de Bataguassu, vice-presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul (AEAMS), conselheiro do Sebrae MS e Superintendente do Senar/MS.
Abaixo segue o relato do Engenheiro Agrônomo que, aproveitando oportunidades e capacitando-se constantemente, conquistou importante destaque no agronegócio sul-mato-grossense.
O que o levou a escolher a Agronomia?
Sou de família de produtores rurais e desde criança acompanhei as atividades de meu pai e meu avô nas propriedades da família. Sempre me chamou a atenção as oportunidades de melhorias, em especial na gestão e na adoção de novas tecnologias. Nada melhor que o conhecimento em Agronomia para que eu pudesse contribuir com o negócio da família.
Sou natural Araçatuba – SP, mas desde muito novo morei em Presidente Epitácio – SP e posteriormente em Bataguassu – MS.
Você ocupa um cargo de destaque atualmente. Como se preparou para isso?
O que mais me credenciou para chegar a essa função foi a oportunidade que tive de conviver com diversos líderes do setor agropecuário, tendo inclusive trabalhado com quatro diretorias que dirigiram a federação e o Senar/MS. Foram quatro gestões diferentes, das quais sempre procurei aprender o que tinham de melhor e aplicar na minha carreira profissional. Ao longo desses 11 anos, a instituição me proporcionou uma série de capacitações, conclui uma pós-graduação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e outra, pela Academia de Empreendedores Rurais da Famasul, o programa Líder MS. Além disso, participei de dezenas de cursos, a maior parte, focada em gestão de projetos e gestão de pessoas, relações interpessoais e comunicação corporativa.
Meu trabalho proporcionou ainda, a participação e organização de vários congressos, seminários e eventos técnicos regionais, nacionais e internacionais. No entanto, se tivesse que escolher um dos principais pontos do meu desenvolvimento profissional, diria que foi a oportunidade de conviver com líderes comprometidos com o setor, trabalhando e contribuindo de forma voluntária, para o desenvolvimento da agropecuária sul-mato-grossense.
Como avalia o mercado de trabalho para o eng. agrônomo? Se pudesse aconselhar um jovem profissional, o que falaria?
O Brasil é referência mundial em produção agropecuária, ocupando papel de destaque entre os maiores produtores de alimentos, fibras e energia do mundo. Esse protagonismo, de acordo com a FAO, tende a ser ainda maior nos próximos anos, pois com uma população mundial crescente, o aumento de renda dos países asiáticos e a migração da população rural para as cidades, haverá a necessidade de ampliarmos ainda mais a produção da agropecuária, e o Brasil é o único país capaz de atender a demanda rapidamente.
Diante desse cenário, sem dúvida a profissão de Engenheiro Agrônomo será cada fez mais essencial e valorizada no Brasil. O profissional que pretende ingressar na agronomia ou mesmo os que estão se formando, devem investir em conhecimento de gestão.