O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS) e o Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) firmaram um convênio de cooperação técnica com o objetivo de realizar ações conjuntas que visem ao aperfeiçoamento das atividades de controle, de fiscalização e de execução de obras públicas.
A assinatura do convênio foi realizada na noite de segunda-feira (6), durante a abertura da V Semana de Engenharia da Anhanguera, que neste ano tem como tema “A engenharia a serviço da sociedade”, e está sendo realizada no auditório do Conselho até o dia 10 de novembro.
O 1º vice-presidente no exercício da presidência do Crea-MS, eng. civ. Domingos Sahib Neto ressaltou que a parceria entre Conselho e Ibraop tem como objetivo possibilitar aos profissionais e estudantes acesso a farto material orientativo sobre controle interno e externo de obras públicas disponibilizado pelo Instituto.
Sahib também comentou sobre a responsabilidade que tem cada integrante da sociedade no que se refere ao momento político e econômico do país. “A responsabilidade não é somente das lideranças políticas. Nos falta consciência sobre o que cada um pode fazer. Somos todos fiscais e podemos exercer controle social”, disse.
De acordo com o presidente do Ibraop, Pedro Jorge Rocha de Oliveira , além da capacitação de órgãos de controle interno, o Instituto tem um trabalho direcionado a acadêmicos. “Nossas universidades não têm uma cadeira de prática de licitação, uma disciplina de prática de projeto básico, de orçamentação de obras públicas, por isso é importante que os estudantes se reúnam em Crea Juniores para que possamos debater essas questões”, disse ele que também ministrou a palestra “Responsabilidades na execução de obras públicas”.
O evento contou com a presença de acadêmicos e professores de cursos de Engenharia, representantes de entidades de classe da engenharia e ainda do secretário estadual de infraestrutura, o engenheiro Marcelo Miglioli.
“A engenharia está passando por um processo de transformação, até mesmo pela cobrança da sociedade, que não mais aceita engenharia mal feita. A qualidade dos prédios executados há décadas atrás é melhor do que temos hoje. Precisamos resgatar a qualidade da engenharia”, afirmou Miglioli.
Para ele, engenharia é desenvolvimento e qualidade de vida. “Se todos nós como engenheiros, independente do local ou cargo que ocupamos, tivermos a consciência de que somos nós que temos que mostrar qual engenharia o país quer e precisa, vamos ter um Brasil diferente, pelo menos na área da engenharia”, concluiu.