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Em plenária nº 1.500 do Confea, Freitag ressalta importância do momento para o Sistema Profissional

Campo Grande, 25 jul 2019 às 20:02

Em 23 de abril de 1934, no auge do desenvolvimento industrial e da expansão dos grandes centros urbanos no Brasil, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), sob presidência do engenheiro civil e de minas Pedro Demóstenes Rache, realizava sua primeira sessão plenária ordinária, em sua sede no Rio de Janeiro.

Após 85 anos, nesta quarta-feira, o Confea realizou a 1.500ª sessão, que contou com a presença de lideranças do Sistema Confea/Crea e Mútua. Mato Grosso do Sul esteve representado pelo presidente do Crea, eng. agr. Dirson Freitag e pelo vice-presidente e conselheiro do Federal, eng. eletric. Edson Delgado.foto dirson

“Neste momento, me atenho à palavra ‘gratidão’”, iniciou seu discurso o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, ao se referir aos 15 presidentes do Confea que o antecederam, aos conselheiros federais, aos conselheiros regionais, aos presidentes de Creas e de entidades de classe nacionais e regionais, à Mútua, aos inspetores, às instituições de ensino, aos funcionários do Sistema Confea/Crea e Mútua, aos quase um milhão de profissionais e as 300 mil empresas registradas. “É essa riqueza de diversidade e de opiniões diferentes que constrói a força do nosso Sistema”, afirmou.

Com participação de mais de 800 conselheiros ao longo de todos esses anos, as 1.500 Sessões Plenárias somam 647 resoluções e 68 mil decisões aprovadas. Conforme cálculo do ex-presidente do Confea eng. civ. Wilson Lang, presente à solenidade desta manhã, foram mais de 36 mil horas de trabalho – sem mencionar as reuniões de comissões, que antecedem as Sessões Plenárias.

“Tive a oportunidade de construir e fazer parte dessa história; e ainda tenho forças para me dedicar aos destinos do nosso Sistema profissional,” disse Freitag durante seu discurso nesta manhã, referindo-se à época em que foi conselheiro federal (2011 a 2013) por Mato Grosso do Sul e ao momento atual, de debates acerca do envio, pelo Governo Federal à Câmara, da PEC 108/2019.

Segundo ele, o número 1.500 é muito simbólico, já que foi o ano do descobrimento do Brasil. “Quem sabe esta sessão não seja o momento da reflexão para o nosso redescobrimento como Sistema? Ao invés de aprofundarmos as diferenças, é hora de buscarmos a unidade. Vim até aqui para pedir a sensibilidade deste Conselho Federal para que a gente avance em alguns normativos, neste momento de tamanha importância, que inclusive antecede o Congresso Nacional de Profissionais, que será realizado em setembro”, pontuou.

Ao finalizar sua fala, o presidente do Regional Sul-Mato-Grossense, ressaltou a necessidade de reflexão deste momento, afirmando que “vai se dedicar ainda mais a esse Sistema para dar oportunidade aos futuros profissionais e à sociedade, que precisa da gente, uma nova visão de Conselho, uma nova visão de Sistema profissional e uma nova visão de sociedade”.

Janine Gonzalez
Com informações de Beatriz Leal – Equipe de Comunicação do Confea
Fotos Mark Castro/Confea