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Crea-MS integra força-tarefa para vistoria de barragens em Corumbá

Campo Grande, 28 jan 2019 às 22:16

O Crea-MS é uma das instituições que integram a força-tarefa do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) que fará vistorias nas mineradoras de Corumbá. O objetivo da ação é verificar se as barragens de rejeitos de minério da Vale e da MMX, que foi adquirida pela Vetorial Siderurgia, empresas que operam na região, apresentam riscos de danos à população e ao meio ambiente em caso de rompimento.

As primeiras atividades da força-tarefa serão, na terça-feira, reuniões com técnicos da Vale, às 13h30 no escritório da mineradora (Rua Cabral, 1.555) e às 16h30 com a Vetorial (Rua 13 de junho, 960, no auditório da Ahipar). Durante os encontros, a equipe deve conhecer os planos de monitoramento das 16 barragens existentes. Nas quarta e quinta-feiras, a equipe visitará as barragens das mineradoras.

A equipe do Crea-MS será composta por dois agentes fiscais, pelos inspetores e engenheiros  Joelson Dib e Danusa Sulzer e por mais dois integrantes da Associação de Engenheiros de Corumbá (AEC), os engenheiros Cássio da Costa Marques e Joelson Viegas Barros.

O chefe de Fiscalização da Agência Nacional de Mineração no Estado, Luís Cláudio de Souza, disse na manhã desta segunda-feira, durante em reunião no Imasul, que duas barragens em Corumbá apresentam Dano Potencial Associado Alto, ou seja, caso venham a se romper, podem causar danos tanto ao meio ambiente, quanto a moradores. São a Barragem do Gregório, da Mineradora Vale, com capacidade para 9 milhões de metros cúbicos, e a Barragem Sul, da MMX, com capacidade para 600 mil metros cúbicos. As demais estruturas que abrigam restos de mineração são bacias de contenção e não apresentam risco de rompimento, até porque são escavadas no solo.

Fiscalização – O gerente de fiscalização do Crea-MS, engenheiro Luis Antonio Silva, afirmou que as atividades desenvolvidas pelas mineradoras possuem responsáveis técnicos. “A última visita às unidades foi realizada em setembro de 2018, ocasião em que agentes fiscais do Conselho verificaram que as empresas possuíam Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e responsáveis técnicos.